Foi contratada aos 9 meses de gravidez

11 de março de 2019 por Vanessa Brollo

A gravidez da Anna Lethicia Rossetto foi uma surpresa para a família e aconteceu quando ela tinha acabado de aderir ao Plano de Demissão Voluntária de uma grande empresa de telefonia móvel. Deixou um emprego estável porque queria voltar para Curitiba, trabalhava em São Paulo, para se dedicar a projetos pessoais. Quando já tinha começado em outra empresa, descobriu a gravidez. Chegaram a um acordo e ela assinou um contrato de 7 meses . “Quem é mãe pode imaginar minha angústia. Grávida e sem perspectivas financeiras. Todo santo dia eu pensava: Meu Deus, me ajuda! Acredito que o melhor seja arrumar uma recolocação ainda grávida para garantir o melhor futuro possível para o meu filho”. A Anna  procurou Head Hunter, foi atrás de diversas vagas e o retorno era sempre o mesmo.

“Me diziam que não era o momento de procurar emprego e que a dica era deixar tudo organizado para depois da chegada do bebê .Outras empresas responderam que as metas eram muito agressivas e que eu não conseguiria conciliar”. 

Claro que essas frases incomodavam muito a Anna. “Não é possível que as pessoas enxerguem somente a curto prazo. Eu não pretendo entrar em uma empresa para ir embora, eu quero ajudar a chegar aos objetivos que almeja, quero crescer junto! Não é possível que eu não vá conseguir encontrar uma empresa que tenha o mesmo ponto de vista”. Parecia difícil, quase impossível, mas graças a sua competência e a ajuda do CEO Jonas Araújo, a  Anna conseguiu. Justo no dia em que estava oficialmente sem emprego ela recebeu o retorno da Trackmob. “Fui contratada  como Head Of Digital na Trackmob, uma vaga estratégica para a empresa. Conseguimos alinhar nossas expectativas com relação a tempo de dedicação inicial, com muita flexibilidade e confiança mútua”. A Anna agora pode esperar mais tranquilamente pela chegada do Marcello e fica feliz de  poder contar essa linda história para inspirar outras mulheres.

“Acredito que o modelo de trabalho está cada vez mais caminhando para isso. Bater cartão não é sinônimo de dedicação e comprometimento, mas atitudes como essa, de apostar no funcionário e no quanto ele pode agregar é o que gera o engajamento! Que a minha história  incentive outras mulheres a não desistirem e, mais ainda, as empresas a quebrarem os preconceitos e apostarem nesse tipo de contratação”

Claro que fiquei curiosa para saber mais sobre essa empresa que, na opinião dessa jornalista que vos escreve, deve servir mesmo de exemplo para todo o Brasil. Descobri  que a Trackmob tem a missão de simplificar a captação de doações online e nas ruas, de tornar mais seguro o processamento dessas doações e o cadastro de doadores, de melhorar o relacionamento das ONGs com seus doadores e de tornar o dia a dia das organizações mais eficiente em prol das suas causas. Clica AQUI para conhecer mais sobre essa empresa.

 

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